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Quem fica vai vender...

Quem ficar vai vender (Documentário sobre a Feira do Canal Itajurú)


Olá meninas... 
Hoje vim postar aqui um documentário que achei muito importante repassar. 
Não sei se voces sabem mais eu resido e trabalho ( como artesã ) em Araruama,que fica na região doas lagos no Rio de Janeiro. Pois é... muita gente acha que por morar aqui nós artesãos das cidades dessa região ficamos ricos,pois essa região vive sendo visitada por turistas de todo lugar do planeta. Mas é ao contrário,nós não temos incentivo alguns dos políticos dessas cidades.
Quando vi esse documentário fiquei emocionada,pois foi a primeira que vez que alguém deu voz a nós artistas e artesãos que dependemos desse comércio.

Segue o post:

  
A mais antiga Feira de Artesãos de Cabo Frio, a Feirinha do Canal Itajurú, tenta sobreviver e manter viva a cultura familiar do artesanato em uma cidade onde o descaso e a falta de incentivo dos governos fazem o turismo declinar.
O título foi inspirado em uma expressão comum na feira em dia de tempestade. "Quem ficar vai vender" é um grito de ânimo entoado para incentivar o artesão a não desarmar a barraca e esperar a tempestade passar na esperança do retorno dos turistas.


 Produzido por Tito e Clovis Bate-bola (integrantes do cine clube Apoena) durante a alta temporada de verão de 2009/2010, o documentário mostra uma visão diferente da vida dos artesãos de Cabo Frio, no interior do Rio de Janeiro.

As filmagens foram feitas propositalmente tendo como plano o cotidiano do artesão, desde angûlos no interior das barracas, os problemas enfrentados no dia a dia e os testemunhos dos mais antigos.



Os produtores trabalharam como barraqueiros durante todo o período da filmagem para captar uma visão realista da feira e o ponto de vista dos artesãos.

Desde sua fundação, a Feirinha do Itajuru, como é conhecida pelos turistas que retornam ano a ano, vive momentos de tensão e incerteza quanto ao futuro nas mãos dos governos. 
O descaso da prefeitura e o preconceito por parte dos políticos ajudam a deteriorar a feirinha que luta para ser reconhecida como patrimônio cultural da cidade.











1 comentários:

Clovis Eduardo disse...

Lu, aqui é Clovis Bate-bola. Te agradeço o apoio.

Quando eu e o Tito tivemos a idéia desse documentário, por volta de 2007/2008, pensamos justamente em algo que não só mostrasse a realidade do outro lado das barracas, mas que afirmasse o artesão como agente formador de cultura. O Tito é barraqueiro desde 2004. Eu sou "simpatizante", como eles me chamam debochadamente. (rsrsr)

Tivemos um cuidado constante de evitar mostrar o artesão como sobrevivente ou alguém que simplesmente faz artesanato por não ter outro ofício. O que é uma falácia. Muitos deles têm suas profissões e fazem arte por paixão. Não queremos coitadinhos e sim pessoas que querem ser respeitadas.

Creio que nossa maior contribuição foi afirmar essas pessoas como artistas e provar que, mesmo entre o descaso e o preconceito latente contra esses eles, há beleza e glória entre uma barraca e outra.


Parabéns pelo trabalho e saiba que temos orgulho de vocês.

Clovis Bate-bola

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